"Pensei que era moleza mas foi pura ilusão
Conhecer o mundo inteiro sem gastar nenhum tostão"
(Melô do Marinheiro - Os Paralamas do Sucesso)
Esse blog é dedicado a todos que voam, que já voaram e que sonham em voar!





sábado, 31 de maio de 2014

Dia do Comissário

Feliz dia, colegas!!! Não, nós não estamos habilitados a pousar avião como se vê nos filmes. Mas o resto quase todo a gente faz!!!

We are there to save your ass, not to kiss it!!!


domingo, 5 de janeiro de 2014

2014






FELIZ ANO NOVO!!!




Não tenho atualizado o blog, o que é uma pena. Mas como eu acho que qualidade é melhor do que quantidade prefiro não encher linguiça e escrever quando realmente valer a pena.

Também o tempo andou curto e as preocupações muitas.

Espero que 2014, ano da Copa seja positivo para a nossa aviação. Que os demitidos sejam reintegrados, inclusive a galera da falecida Webjet com os quais eu muito me solidarizo.

 Que os novos consigam a tão esperada chance de começar a voar para fazer valer o investimento no curso, e nos exames.

 Que esse governo de M... não entregue de bandeja as rotas para os gringos, e que o excelentíssimo ministro da Aviação Civil, aquele que só entende de viajar de avião arrume outra boca mais vantajo$a e peça pra sair, dando lugar a quem realmente entenda do ramo.

Enfim o tão temido momento "imagina isso na Copa" está se aproximando!

Mêdaaaaaaa!!!!!!!!!!

quinta-feira, 30 de maio de 2013

31 de Maio - Dia do comissário

Para nos homenagear nesse dia, transcrevo um texto do poeta e escritor Carlos Drummond de Andrade, que com sua sensibilidade e delicadeza únicas nos colocou no mais alto patamar e fez nossos egos inflarem ao nos chamar de aeromusas!




BOM DIA, aeromoça! 

Não sei se devia dizer-lhe, antes: Bom céu! O dia é de todos, e desejá-lo bom não passa de cumprimento. Já o céu é de vocês, de seus amigos aeronautas, e dos pássaros, em condomínio. Dos passageiros o céu não é, que os passageiros levam para o alto seus cuidados terrestres, seu comportamento terrestre, seu terrestre apego a uma existência rastejante. Ah que Ia vie est quotidie
nne!, lamentava-se o poeta Jules Laforgue. Ela jamais é cotidiana para vocês, salvo na medida em que, abdi­cando temporariamente a condição alada, passam de aeromoças a moças, simplesmente. Sei de uma que está fazendo serviço de escritório, proibida de voar por motivo de saúde, e me pergunto que podem significar para ela esses papéis, esses telefonemas, esses recados que circulam num plano de cimento invariável, en­quanto, sobre a plataforma de nuvens, suas irmãs caminham, ao mesmo tempo singelas e majestáticas. Não, não vou confron­tar essa rapariga com o passarinho na gaiola ou o peixe no aquário. O diretor do jornal espera de seus redatores que escre­vam coisas originais, ou que, em circunstâncias extremas, dissi­mulem a falta de originalidade com um filete de imaginação. Aeromoça na burocracia me dá idéia de um pé de gerânio inti­mado a viver e florir dentro de um armário fechado; de uma. formiga dentro da garrafa; de um marinheiro que vi doente num sanatório, com a mão em pala sobre os olhos, olhando sem­pre o vale lá embaixo, à espera de que um navio atracasse entre as árvores; este ainda levava o navio consigo, mas o avião está acima do nosso poder de fixá-lo, e foge por hábito; onde quer que andasse, o marinheiro estaria mais ou menos ao nível do seu barco, porém a moça plantada no escritório sabe que a cor­relação se perdeu, e o zumbido dos motores, que às vezes nos acorda pela madrugada (depois dormimos, sentindo-nos ancora­dos à terra do colchão), há de ser para ela um adeus enervante e rouco. Saúde, aeromoça exilada entre fichários: é o que lhe desejo sem nenhum convencionalismo de boa-educação, mas por­que o justo é voltar às nuvens o que às nuvens pertence.

Estou escrevendo essas bobagens meio líricas no pressuposto de que vocês, amigas, adoram viajar e detestam isso aqui em­baixo. Bem sei, entretanto, que não se libertaram de todo da contingência, e querem amar ao nível da terra, e ter filhos que olhem de baixo para os aviões. Que vocês têm medo como a gente, há pouco um filme o contava em cinemascope, seja porque não se aperfeiçoou ainda uma nova geração de aeromoças mais do ar que do sangue, ou de sangue supercontrolado, seja porque o medo, como a fome, o instinto amoroso e o sentimento da beleza, constituem prendas inalienáveis da humanida­de, e com elas temos de edificar nossa vida, e mesmo nossa co­ragem. Mas, por outro lado, aeromoça, deixe que eu saúde em sua figurinha o mais belo mito moderno, aquele que as empre­sas de navegação aérea criaram num instante inspirado de poe­sia comercial, aquele que acompanha os homens em sua paúra e os impede de se rebaixarem à situação de macacos em pânico; aparição que os cerca de cuidados quase matemos à força de su­tileza, ao mesmo tempo impessoais na sua cortesia planificada; companhia com que sonhamos os mais soberbos e aventurosos romances mentais, no momento em que precisamos urgentemen­te de uma cota de romance; enfim, peça insubstituível do avião e da idéia de viagem aérea, que torna, com sua ausência, tão cacetes os vôos onde só há comissários de bordo; peça, que digo? alma do avião, e seu quinto motor inefável e humanizante.

Bom céu, aeromoça. O céu não tem estado bom nesses úl­timos dias, e se isso explica o atraso dos aviões, pode explicar também o atraso com que festejo o seu dia 31 de maio. Chove, e há gripe por todos os lados. Não houve propriamente maio, e sim um composto de águas barrentas, tosse, febre e candida­turas. Que o céu clareie e possamos festejar melhor a sua data. E como, afinal de contas, esta é uma página séria, terminarei desejando que lhe dêem, no espaço, cada vez maior segurança de vôo; e, na terra inflacionada, melhor salário. Você bem o merece, aeromito, aeromusa.



Carlos Drummond de Andrade

1957


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Cup Noodles

Nos voos para o Japão não podia faltar Cup Noodles! Essa foto demonstra o quanto essa sopinha sem vergonha agradava aos passageiros, principalmente os japoneses.

Os pacotes embarcavam na galley traseira, e por incrível que pareça no final de onze horas de voo não sobrava nenhuma para contar a história! Mesmo porque as remanescentes eram levadas para o hotel pelos tripulantes como kit de sobrevivência ao fuso horário.

O Cup Noodles era servido no intervalo de tempo entre os dois serviços de bordo. Como avião é um espaço confinado onde não se tem muito o que fazer, os passageiros passam o tempo distraindo os dentes.
É um tal de ir gente na galley atrás de alguma coisa para comer que não para nunca. Aí os comissários preparavam os Cup Noodles colocando água quente e esperando o tempo determinado e a japonesada saía feliz da vida com seu copinho na mão.

Desnecessário dizer que quando outros passageiros viam também iam atrás do seu, confirmando a máxima bem conhecida entre os comissários que diz que quando "macaco vê, macaco quer".

As sopinhas que embarcavam no voo da ida (Los Angeles-Narita) eram americanas, As do voo da volta eram japonesas e muito apreciadas inclusive pelos tripulantes. Especialmente uma de camarão que era disputada a tapa pela galera.

Confesso que nunca fui chegada a Cup Noodles. O que era uma pena pois era a salvação dos tripulantes nas madrugadas insones nos hotéis por causa do fuso horário. Nada como uma sopa quentinha para acalmar o estômago e chamar o sono.

Ao final de cada voo os Cup Noodles restantes eram divididos por todos para levar para o hotel. Mas às vezes não sobrava para todo mundo, ou a galera da Classe Econômica, detentora dos Cup Noodles, já malocava os seus antes, e para os pobres colegas da Primeira Classe e da Executiva (meu caso) não sobrava nada.

Já levei algumas vezes para o hotel, para o caso emergencial de larica noturna. Mas de outras vezes quando eu ia solicitar o meu recebia como resposta que tinham acabado.

Saudades dos voos para o Japão. A gente se descadeirava, mas se divertia...



domingo, 21 de abril de 2013

Um minuto de silêncio

É, infelizmente demorou mas chegou às aeronaves o que esse povo já faz nos onibus e trens há muito tempo. Quando eu digo que não adianta aumentar o poder aquisitivo e não melhorar a educação as pessoas acham que eu sou elitista.
 Gentalha, gentalha, gentalha! Não se preocupam com o patrimônio público porque "não é deles mesmo" e também porque "todo mundo faz".
Não se dão conta que a porcariada que deixaram para trás terá que ser limpa por um coitado que provavelmente não ganha de salário o que essa criatura pagou pela passagem.

E vocês estão pensando que foi só o nível dos passageiros que baixou??? Nana nina nãããooo!!!!
Isso foi escrito em um jump seat, com termos conhecidos por comissários e não por passageiros. BOB significa buy on board, em referência ao serviço de bordo pago.
Talvez seja melhor assim. Para os passageiros que serão atendidos por gente do mesmo nível e para os comissários que não ficarão chocados com a falta de educação alheia, já que tiveram a mesma criação.

E antes que alguém venha com mimimi que tem coisas mais importantes para se preocupar, como o desvio do dinheiro público, a corrupção, as crianças famintas da Africa, etc. etc. eu só digo isso: as coisas não são  mutuamente excludentes, ou seja, quem se preocupa com a corrupção não pode se preocupar com outras coisas. E esse blog trata de aviação e é dedicado àqueles que voam, que já voaram e que desejam voar. Portanto o assunto em pauta é muito pertinente!

#xatiada eu???? Imagina! Eu estou é PUTA DENTRO DAS CALÇAS MESMO!!!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Dúvidas

Muitas pessoas que acessam esse blog perguntam sobre a vida e a profissão de comissário de voo. Já fiz vários posts explicando, por exemplo Como se tornar um comissário de vooO outro lado da moedaComissários: modus operandi entre outros que se você, candidato a comissário não tiver preguiça, é só ir rolando as páginas que vai encontrar.  Preguiça é coisa que os comissários não podem se dar ao luxo de sentir.

Uma das características do perfil da profissão é a curiosidade. Você tem que ser uma pessoa curiosa e sempre disposta a aprender e descobrir coisas novas. Senão não dá certo, cai logo na rotina e a gente se desencanta.

Aliás, uma das coisas que NÃO  se deve dizer em seleção para comissário é que você escolheu essa profissão porque "não tem rotina"! Isso só vai mostrar seu total desconhecimento em relação ao trabalho, que é um dos mais rotineiros que existem porque é mecânico, braçal e repetitivo. Só se sai da rotina quando tem uma situação de emergência, coisa que graças a Deus é rara de acontecer! Nem adianta vir com história de "rotina diferenciada"! Rotina é rotina e pronto! É igual gravidez. Ninguém está "meio grávida". Ficou claro?

Encontrei nos comentários algumas dúvidas frequentes dos meus leitores, e como esse blog tem também a missão de informar, escolhi algumas para esclarecer.

Então vamos às dúvidas:

VOOS INTERNACIONAIS
 Quando se começa a faze-los? Existe um tempo mínimo fazendo voos domésticos antes de ir para rotas internacionais? Uma vez que o comissário está na rota internacional ele pode voltar a fazer voos domésticos?
Não existe um prazo mínimo para fazer rotas internacionais. Tudo vai depender da necessidade da empresa. Óbvio que tem que ser uma empresa que tenha rotas internacionais! Todo comissário começa fazendo rotas domésticas. Passar para a internacional é uma espécie de promoção por antiguidade. Se a empresa está crescendo e contratando muita gente a promoção não demora muito. Mas se a empresa estagnar corre-se o risco de ficar na rota doméstica por um bom tempo!
O comissário é habilitado nas aeronaves que a empresa possui. Isso significa que ele vai aonde o avião for. Aeronaves menores (narrow bodies) fazem no geral voos domésticos. Aeronaves maiores (wide bodies) fazem os voos de longa distância. Se a aeronave que o tripulante é habilitado vai a Paris, mas também a Manaus, ele vai para ambos os lugares. Então ele pode fazer voos domésticos também!
Se houver corte de pessoal na empresa e tiver necessidade dele voltar a fazer só rotas domésticas, ele pode voltar a fazer só voos domésticos. É tudo uma questão de necessidade!

EMPRESAS ESTRANGEIRAS
Com excessão da Emirates e da Qatar, que recrutam comissários estrangeiros porque muçulmanos não podem ter contato próximo com pessoas de outro sexo que não sejam seus parentes, eu desconheço outras companhias que o façam. Posso estar errada, e peço a quem souber de mais alguma que deixe aqui registrado porque é de interesse geral. O brasileiro só pode trabalhar em empresa estrangeira se tiver dupla cidadania ou no caso dos Estados Unidos o Green Card, e o mais importante: tem que morar no país onde a empresa opera! Por isso o simples fato de ter passaporte italiano, português ou outro qualquer não serve. Você tem que ser residente no país.
Antigamente algumas empresas tinham base no Brasil, como a Lufthansa e a Japan Airlines, e contratavam comissários brasileiros. Atualmente somente a British Airways tem base no país (em São Paulo), mas há 15 anos não tem seleção para a base SAO.

BASES DE TRIPULANTE
Atualmente, depois do falecimento da Webjet, as únicas bases para tripulantes são Rio de Janeiro e São Paulo. As seleções são feitas em São Paulo, onde a base é maior. Geralmente o comissário começa a voar em São Paulo e depois de um tempo pode pedir transferência para o Rio se quiser. Mas tudo vai depender da necessidade da empresa e do momento da contratação!
Aos que não são do Rio nem de São Paulo, vale lembrar que vocês não precisam necessariamente se mudar de mala e cuia para estas cidades. Podem se utilizar do passe de tripulante para se locomover de sua cidade para a cidade da sua base. Mas tomando o devido cuidado! Por exemplo: se a apresentação do seu voo é às 6 da manhã, não dá para ir no mesmo dia. Você terá que ir de véspera e ter um local para dormir na cidade base. Pode ser hotel, pensão, apartamento dividindo o aluguel, enfim, soluções não faltam!
Obs. Empresas aéreas menores ou não regulares tem bases em outras cidades, como Manaus, Belém e Goiânia. Vale pesquisar também!!!

E respondendo à pergunta do meu leitor Matheus: O QUE É NECESSÁRIO PARA UMA CIA. AÉREA VIAJAR PARA OUTROS PAÍSES?
É necessário fechar um acordo bilateral com os países para onde se tem intenção de operar. Esse acordo é baseado no melhor interesse econômico, visando estimular o turismo receptivo. A designação da empresa aérea que fará o serviço é feita pelo governo brasileiro. O acordo bilateral é ato de governo a governo pela via diplomática. Ou seja, o representante do Brasil se reúne com o representante do outro país e fecham o acordo. O Brasil vai designar qual empresa brasileira fará o serviço, e o outro país também designará qual empresa do país dele vai voar para o Brasil.
Mas a empresa deve comprovar que tem infraestrutura para operar o serviço. Atualmente temos vários slots em aberto. Não sei se por questões burocráticas ou por falta de infraestrutura das nossas empresas ou por falta de interesse do governo brasileiro, que deixou a maior empresa de bandeira do país ir para o ralo e nenhuma outra conseguiu assumir o lugar.
Enfim...


sábado, 5 de janeiro de 2013

Paris... ah, Paris!!!

Desde que comecei a voar meu objetivo sempre foi fazer voos internacionais. Não que o Brasil não seja grande e apaixonante, mas sempre fui curiosa, sempre gostei de história e meu sonho era estar nos lugares que eu via em filmes e livros.

Para mim o auge, o must, o tudo de bom, os píncaros da glória da carreira do comissário é quando ele pega um voo para Paris. Isso já foi mostrado inclusive no filme Voando Alto, com a Gwyneth Paltrow.  Por que Paris e não New York, Roma ou Londres? Todos esses lugares exercem fascínio em todo mundo e eu particularmente prefiro Londres "a nivel de" cidade hehehe... Mas isso é assunto para outro post.

Mas Paris tem carisma, tem apelo, tem charme. Só o nome já nos transporta para um mundo lindo e sofisticado... Paris! Imagine você anunciando para sua família que vai para Paris. Imagine a cara de espanto dos seus amigos ao saberem disso! Imagine a cara de tacho dos seus inimigos!

É muito phyno, muito sophistikeide dizer que você não vai estar disponível no fim de semana porque está indo para Paris. Mas a verdade é que com o passar do tempo se torna cansativo tentar convencer as pessoas de que você não é metida a besta nem esnobe, porque IR PARA PARIS FAZ PARTE DO SEU TRABALHO, POHAMMM!!! Quantas vezes eu tive vontade de dizer que ia para Macapá ao ser perguntada para onde seria meu próximo voo, só para não ter que escutar as mesmas piadinhas de sempre.

Meu primeiro voo para a cidade-luz foi um acontecimento na família. Eu já tinha estado em Paris uma vez aos 14 anos com meus pais e meu irmão. Mas a perspectiva é bem diferente quando se é uma mulher adulta, e ainda por cima ir tripulando um voo.

 Minha avó desencavou de seus guardados casacos, luvas e uma espécie de echarpe de pele de algum animal, que tinha numa extremidade a cabeça do bichinho, e na outra o rabo e as patas traseiras. Jesus! Até convence-la de que eu seria linchada nas ruas se saísse com esse modelito que era super in em outras eras mas completamente inadequado agora demorou!

Minha mãe me fez levar um guia da cidade, dos pontos turísticos, dos museus, etc. Apesar do lay over ser de pouco mais de 24 horas. Mas nada disso foi preciso. Os colegas mais antigos curtem quando tem um novato na tripulação. Gostam de dar todas as dicas de onde comer, onde comprar, como se locomover. É bacana ver o brilho nos olhos do neófito! A gente fica se sentindo!

Uma das melhores coisas de Paris é o metrô. Ele te leva para absolutamente TODOS os lugares da cidade e não é dificil de se orientar. Até para pessoas sem nenhum senso de direção, como esta que vos escreve. É tudo muito bem sinalizado: as estações, as correspondences que são as baldeações que a gente deve fazer. Depois de algumas vezes você já se sente um parisiense! E com isso fica mais confiante para bater perna pela cidade.


Perdi a conta das vezes em que fui a Paris. Já fui em voo direto e em voo com escala. Já fiz voo com dias inativos e voo só com pernoite. Já fiz voos diurnos, noturnos, já fui de tripulante extra. Em todas as vezes aproveitei ao máximo.

Uma vez era segunda feira e o museu do Louvre estava fechado para limpeza. Resolvi ir ao cemitério. Em Paris tem o Cemitério Pére-Lachaise, atração turística onde estão enterrados Alan Kardec, Edith Piaf, Jim Morrison entre outros.


Fomos eu e uma colega, foi um ótimo passeio para uma segunda feira. Nunca gostei de sair em bando. Os melhores programas que eu fiz foram em duas ou três pessoas no máximo. Mais do que isso é multidão. Cada um quer fazer uma coisa diferente, cada um tem seu ritmo e fatalmente alguns saem prejudicados.Experiência própria! Fica a dica!